Centenas de lepas, crustáceos incomuns, aparecem no litoral de SP; VÍDEO
Empresária filmou os animais na Praia da Aviação, em Praia Grande (SP). Biólogo explicou que eles se chamam lepas e não aparecem muito na Baixada Santista. Crustáceos são encontrados em pedaço de madeira em praia do litoral de SP Uma empresária encontrou centenas de lepas (Lepas anserifera), crustáceos parentes das cracas, na beira do mar em Praia Grande, litoral de São Paulo. Segundo um biólogo consultado pelo g1, essa espécie é incomum na Baixada Santista. Um vídeo mostra os animais agarrados a um objeto que parece ser um pedaço de madeira (veja acima). ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp A responsável pelas imagens, Sheyla Carrenho, estava na Praia da Aviação por volta das 9h de terça-feira (24) quando notou os crustáceos perto da água. "Eu já tinha visto lepas antes, mas nunca tantas quanto dessa vez. Eram muitas". Após filmar os animais, Sheyla devolveu o tronco ao mar, mas ele acabou voltando para a beira devido à força das ondas. Crustáceos filtradores De acordo com o biólogo marinho Alex Ribeiro, as lepas são crustáceos filtradores que vivem em objetos flutuantes, como troncos e pedaços de madeira. Dessa forma, podem ser trazidas pela maré até a areia. "Eles ficam em elementos flutuantes, ao sabor da maré [são levados]. Então, geralmente a gente encontra quando vem alguma coisa flutuando do mar e traz para a praia, porque não é algo comum de a gente encontrar na costa", afirmou. Empresária encontrou crustáceos em Praia Grande (SP) Sheyla Carrenho Alex detalhou que a lepa possui um corpo mole, chamado pedúnculo, que se fixa ao substrato. A parte esbranquiçada, que aparece nas imagens, consiste em duas metades de uma concha. "Ela coloca aquele ‘guarda-chuvinha’ para fora, o círrus, e vai recolhendo minúsculas partículas de alimento que estiverem suspensas na água", explicou o biólogo. Como as lepas são animais filtradores, que acumulam metais pesados e substâncias potencialmente nocivas, o consumo dessa espécie não é recomendado. Alex destacou que a presença dessas criaturas não é comum na Baixada Santista. "Esse bicho pode ter vindo de longe, de outro oceano". Lepas são animais filtradores, cujo consumo não é recomendado Sheyla Carrenho VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Empresária filmou os animais na Praia da Aviação, em Praia Grande (SP). Biólogo explicou que eles se chamam lepas e não aparecem muito na Baixada Santista. Crustáceos são encontrados em pedaço de madeira em praia do litoral de SP Uma empresária encontrou centenas de lepas (Lepas anserifera), crustáceos parentes das cracas, na beira do mar em Praia Grande, litoral de São Paulo. Segundo um biólogo consultado pelo g1, essa espécie é incomum na Baixada Santista. Um vídeo mostra os animais agarrados a um objeto que parece ser um pedaço de madeira (veja acima). ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp A responsável pelas imagens, Sheyla Carrenho, estava na Praia da Aviação por volta das 9h de terça-feira (24) quando notou os crustáceos perto da água. "Eu já tinha visto lepas antes, mas nunca tantas quanto dessa vez. Eram muitas". Após filmar os animais, Sheyla devolveu o tronco ao mar, mas ele acabou voltando para a beira devido à força das ondas. Crustáceos filtradores De acordo com o biólogo marinho Alex Ribeiro, as lepas são crustáceos filtradores que vivem em objetos flutuantes, como troncos e pedaços de madeira. Dessa forma, podem ser trazidas pela maré até a areia. "Eles ficam em elementos flutuantes, ao sabor da maré [são levados]. Então, geralmente a gente encontra quando vem alguma coisa flutuando do mar e traz para a praia, porque não é algo comum de a gente encontrar na costa", afirmou. Empresária encontrou crustáceos em Praia Grande (SP) Sheyla Carrenho Alex detalhou que a lepa possui um corpo mole, chamado pedúnculo, que se fixa ao substrato. A parte esbranquiçada, que aparece nas imagens, consiste em duas metades de uma concha. "Ela coloca aquele ‘guarda-chuvinha’ para fora, o círrus, e vai recolhendo minúsculas partículas de alimento que estiverem suspensas na água", explicou o biólogo. Como as lepas são animais filtradores, que acumulam metais pesados e substâncias potencialmente nocivas, o consumo dessa espécie não é recomendado. Alex destacou que a presença dessas criaturas não é comum na Baixada Santista. "Esse bicho pode ter vindo de longe, de outro oceano". Lepas são animais filtradores, cujo consumo não é recomendado Sheyla Carrenho VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
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