Defesa Civil de Guarujá libera casas para retorno de moradores após temporal, mas 23 seguem interditadas

Temporal que castigou o litoral de São Paulo em 18 de fevereiro deixou dezenas de desabrigados na cidade. Defesa Civil permite que vítimas das chuvas retornem às moradias no Guarujá A Defesa Civil de Guarujá, no litoral de São Paulo, liberou oito imóveis interditados após o temporal que castigou a região e deixou dezenas de desabrigados na cidade. Segundo a prefeitura, outras 23 residências seguem "interditadas definitivamente", e os moradores desabrigados são acolhidos no alojamento público no bairro Tejereba. Ao g1, a administração de Guarujá informou, nesta segunda-feira (27), que 19 pessoas estão alojadas no polo de acolhimento do bairro Tejereba, que fica no Centro Esportivo Duque de Caxias. Até o último domingo (26), antes da última vistoria da Defesa Civil, 96 pessoas permaneciam nos abrigos. Segundo apurado pela TV Tribuna, afiliada da Globo, alguns moradores estão inseguros para voltar às residências, já que a Defesa Civil de Guarujá permitiu que algumas famílias retornassem às moradias sob os mesmos riscos que ocorriam antes do temporal. "Não se descarta a possibilidade de deslizamento de terra. Nós recomendamos que os moradores procurem sempre um local seguro durante chuvas fortes. Nas chuvas fracas, os moradores podem permanecer em suas casas", disse um representante da Defesa Civil à emissora. Defesa Civil de Guarujá definiu que 23 imóveis estão "interditados definitivamente" Addriana Cutino De acordo com o Secretário de Assistência Social de Guarujá, Rafael Carvalho, pessoas que tiveram as casas liberadas pela Defesa Civil mas ainda não se sentem seguras para voltar, podem continuar no abrigo do Tejereba recebendo assistência da prefeitura. Já o alojamento na Escola Benedita Blac foi desativado para retomada das atividades escolares. "Não quero voltar para o morro porque não me sinto segura. Não estou acostumada. Moro lá há sete dias e não quero que isso aconteça de novo porque pode ser que na próxima não sobreviva. E eu não vou pagar para ver", disse Jacielma Monteiro, copeira que mora na área de risco em Guarujá, em entrevista à TV Tribuna. Ajuda a desabrigados Os desalojados de Guarujá, SP, estão abrigados no Centro Esportivo Duque de Caxias (Tejereba) Prefeitura de Guarujá/ Divulgação A Prefeitura de Guarujá informou que a Secretaria de Habitação atende os desabrigados que tiveram as casas destruídas pelas chuvas ou interditadas pela Defesa Civil. A pasta realiza o pré-cadastro dessas famílias para receber o Auxílio de Locação Social, no valor de R$ 200 mensais. O atendimento para o pré-cadastro acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, no Paço Municipal, que fica na Avenida Santos Dumont, 640, sala 35, no bairro Santo Antônio. Além disso, os moradores que ficaram desabrigados após as fortes chuvas em Guarujá terão os benefícios sociais antecipados. A medida foi anunciada pela prefeitura após o Governo Federal autorizar o pagamento, de forma unificada, para 20 de março. Confira imagens dos danos causados pela tempestade nas cidades da Baixada Santista VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

Defesa Civil de Guarujá libera casas para retorno de moradores após temporal, mas 23 seguem interditadas

Temporal que castigou o litoral de São Paulo em 18 de fevereiro deixou dezenas de desabrigados na cidade. Defesa Civil permite que vítimas das chuvas retornem às moradias no Guarujá A Defesa Civil de Guarujá, no litoral de São Paulo, liberou oito imóveis interditados após o temporal que castigou a região e deixou dezenas de desabrigados na cidade. Segundo a prefeitura, outras 23 residências seguem "interditadas definitivamente", e os moradores desabrigados são acolhidos no alojamento público no bairro Tejereba. Ao g1, a administração de Guarujá informou, nesta segunda-feira (27), que 19 pessoas estão alojadas no polo de acolhimento do bairro Tejereba, que fica no Centro Esportivo Duque de Caxias. Até o último domingo (26), antes da última vistoria da Defesa Civil, 96 pessoas permaneciam nos abrigos. Segundo apurado pela TV Tribuna, afiliada da Globo, alguns moradores estão inseguros para voltar às residências, já que a Defesa Civil de Guarujá permitiu que algumas famílias retornassem às moradias sob os mesmos riscos que ocorriam antes do temporal. "Não se descarta a possibilidade de deslizamento de terra. Nós recomendamos que os moradores procurem sempre um local seguro durante chuvas fortes. Nas chuvas fracas, os moradores podem permanecer em suas casas", disse um representante da Defesa Civil à emissora. Defesa Civil de Guarujá definiu que 23 imóveis estão "interditados definitivamente" Addriana Cutino De acordo com o Secretário de Assistência Social de Guarujá, Rafael Carvalho, pessoas que tiveram as casas liberadas pela Defesa Civil mas ainda não se sentem seguras para voltar, podem continuar no abrigo do Tejereba recebendo assistência da prefeitura. Já o alojamento na Escola Benedita Blac foi desativado para retomada das atividades escolares. "Não quero voltar para o morro porque não me sinto segura. Não estou acostumada. Moro lá há sete dias e não quero que isso aconteça de novo porque pode ser que na próxima não sobreviva. E eu não vou pagar para ver", disse Jacielma Monteiro, copeira que mora na área de risco em Guarujá, em entrevista à TV Tribuna. Ajuda a desabrigados Os desalojados de Guarujá, SP, estão abrigados no Centro Esportivo Duque de Caxias (Tejereba) Prefeitura de Guarujá/ Divulgação A Prefeitura de Guarujá informou que a Secretaria de Habitação atende os desabrigados que tiveram as casas destruídas pelas chuvas ou interditadas pela Defesa Civil. A pasta realiza o pré-cadastro dessas famílias para receber o Auxílio de Locação Social, no valor de R$ 200 mensais. O atendimento para o pré-cadastro acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, no Paço Municipal, que fica na Avenida Santos Dumont, 640, sala 35, no bairro Santo Antônio. Além disso, os moradores que ficaram desabrigados após as fortes chuvas em Guarujá terão os benefícios sociais antecipados. A medida foi anunciada pela prefeitura após o Governo Federal autorizar o pagamento, de forma unificada, para 20 de março. Confira imagens dos danos causados pela tempestade nas cidades da Baixada Santista VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos